PND: 10 perguntas e respostas sobre prazo, taxa, início e inscrições da Prova Nacional Docente
- radionova9
- 18 de jul.
- 3 min de leitura
Prova vai avaliar qualidade de cursos de formação de professores e selecionar profissionais para lecionar nas redes públicas de ensino. Inscrições vão até 25 de julho.
Estão abertas as inscrições para a primeira edição da Prova Nacional Docente (PND). A avaliação vai funcionar de maneira semelhante a um concurso nacional e unificado para selecionar professores de educação básica que lecionarão nas redes públicas de ensino do país.
Abaixo, entenda como o exame vai funcionar em 10 pontos.
1. O que é PND 2025?
A Prova Nacional Docente (PND) é um exame do Ministério da Educação que faz parte do programa Mais Professores para o Brasil, anunciado em janeiro.
A avaliação foi criada na intenção avaliar a qualidade da formação oferecida em Licenciaturas (cursos voltados à formação de professores). E também de estimular a realização de concursos públicos e induzir o aumento de professores nas redes públicas de ensino, enquanto unifica os processos seletivos de profissionais qualificados.
🚨 A PND não substituirá os concursos públicos, e sim servirá como uma alternativa aos processos seletivos voltados a professores que visa auxiliar na captação de profissionais com a formação adequada.
Por meio da avaliação, será possível que um docente se candidate tanto para uma vaga de um município na região Sul quanto para uma oportunidade no Nordeste, por exemplo.
2. Quando a PND será aplicada?
A PND será aplicada anualmente para avaliar os cursos de Licenciatura e selecionar profissionais para lecionar em escolas públicas. A primeira edição da prova será aplicada em 26 de outubro em todo o país.
3. É preciso pagar a inscrição na PND?
Para participar da PND, é preciso pagar uma taxa no valor R$ 85 referente à inscrição. O valor deve ser pago até 31 de julho.
No entanto, alguns grupos têm direito à isenção da taxa. São eles:
candidatos de baixa renda inscritos no CadÚnico;
doadores de medula óssea; e
estudantes concluintes inscritos no Enade das licenciaturas.
Os candidatos de baixa renda e doadores de medula precisaram solicitar a isenção dentro do prazo estipulado em edital. Já os concluintes têm isenção automática e não precisam se inscrever no exame — a inscrição é realizada pela coordenação do curso.
Professor em sala de aula do Amazonas — Foto: Alex Pazuello/Secom
4. Qual o nível de concorrência?
Ainda não se sabe quantas vagas serão preenchidas por meio da seleção de professores via PND. No entanto, o exame teve um nível considerável de adesão por estados e municípios (veja mais abaixo), e o Ministério da Educação prevê que 2,3 milhões de docentes em todo o país sejam atendidos pela iniciativa.
5. Qual a diferença entre o PND e os processos seletivos para ser professor da rede pública?
Os estados e municípios têm autonomia para realizar processos seletivos e concursos públicos com critérios e calendários próprios para selecionar professores para sua rede de ensino. A PND não muda ou anula essa independência da rede.
A prova vai servir como alternativa para quem não quiser realizar concursos próprios, ou como complemento para processos seletivos da rede. Ela vai servir como um instrumento avaliativo adicional, podendo ser utilizado tanto como etapa única quanto complementar nos processos seletivos das redes a depender da decisão do ente.
O estado ou município ainda será responsável por todos os procedimentos necessários para planejamento e efetivação do processo seletivo, bem como das contratações/nomeações dos professores aprovados.
6. Quem aderiu à PND?
A adesão à PND é opcional. Ou seja, a seleção por meio da prova só será válida para os estados e municípios que sinalizaram interesse de utilizar a iniciativa em suas redes.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), 22 unidades da Federação e 1.508 municípios de todas as regiões do país, dos quais 18 são capitais, aderiram à PND para a seleção de docentes para suas redes de ensino.
Fonte: G1.

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